segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Amigo secreto com AMIGAS

Dia 24/12 fiz o amigo secreto com minhas amigas. Ou melhor, com minhas AMIGAS. Sim, porque elas não são quaisquer amigas... São aquelas que eu sei que levarei pro resto da minha vida. São amigas "pau pra toda obra", sem malícia no que concerne o trocadilho... rsrs. E como foi bom! Apesar do pouco tempo disponível, apesar da briga que foi pra conseguir uma data em comum, apesar dos pesares. Foi bom como é bom sempre! Não... foi melhor do que costuma ser. Ainda que a minha "inimiga" tenha me levado às lágrimas (Janete, sua chata... vai ter troco!).
Vou fazer um breve (ou nem tão breve assim) resumo dos fatos. Passei na casa da Janete para irmos à casa da Camila. Ela (a Janete) fez um drama danado por conta do pacote que ela ia levar de presente, que era grande, que não dava pra ir de ônibus, etc, etc, etc. Não sei porque o drama... Se eu não passasse lá, a Isa certamente passaria... Enfim, coisas de Janete. Ah, e também não entendi sobre o "tamanho do pacote". O presente da minha inimiga era assim, umas... quatro vezes maior.
Chegamos na casa da Camila e a Isa e a Su já estavam lá. Depois chegou a Valley. E, então, a bagunça! Eu tirei a Isa, que ganhou um kit sobrevivência no/pro Mar (cuidado, Isa, não abusa!), A Isa tirou a Su, que ganhou uma caixa de bombons (tudo bem???rsrs), e um veículo super amigo do meio ambiente (hehe). A Su tirou a Valley, que tb ganhou kit praia (e, juro, não tínhamos feito qualquer comentário sobre isso)!!! A Valley tirou a Camila e não deu um presente de inimigo pra ela... (isso não vale!). A Camila tirou a Janete e, meu, sem comentários sobre o presente... kkkkkkkkkkk. Eu ficaria extremamente envergonhada se ganhasse aquilo... AQUILO, entenderam??? Pois é... Nem coragem de comprar um eu teria... Ou teria, sei lá... Ando gostando de contrariar as expectativas (as minhas próprias). E, por fim, a Janete me tirou! E eu adorei o presente... O de amigo, o de inimigo... Ainda que ela tenha me feito chorar. E, por incrível que pareça, choro toda vez que leio a cartinha que ela me escreveu... Acho que eu to ficando velha! rsrs
AMIGAS... vocês são tão especiais! Tão essenciais na minha vida! É pra vocês que eu sempre faço pavê de maracujá (ou mousse, né Isa?). É pra vocês que eu reservo as garrafas de vinho kosher. São vocês que eu convido pra jogar Wii. São vocês que escutam/lêem minhas lamúrias (e, ultimamente, elas têm sido muitas!!!). Nem dá pra imaginar minha vida sem vocês! Amo vocês!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

2008/2009

2008 está chegando ao fim... Não sou uma pessoa que fica olhando para trás, vivendo do passado, curtindo a nostalgia. Não mesmo! Longe disso! Mas, também, não posso ignorar que o que passou é responsável pelo que eu sou hoje. Então, o que eu posso dizer de 2008? Direi que foi um ano em que a vida tentou me passar inúmeras rasteiras, mas que não conseguiu me derrubar uma única vez. E isso serviu para que eu ficasse mais esperta. Assim, só posso dizer que foi um bom ano. Foi o ano em que eu cresci. Foi o ano em que eu fiz coisas inesperadas. Foi o ano das surpresas. E foi o ano em que descobri o poder que tem meu sorriso (2009 que me aguarde!)!
Foi também o ano em que eu me descobri. Quer dizer, mais ou menos... porque acredito que a gente nunca vai se descobrir totalmente! E isso não é nada ruim... Adoro ser um mistério para mim mesma - e para os outros também. Afinal, tudo o que é muito óbvio perde a graça rapidinho ;P
Se 2008 estivesse começando agora, acho que eu faria tudo praticamente igual. Praticamente... Algumas coisas eu adoraria ter feito diferente... Coisas que, mesmo que eu tente, estou certa que seria incapaz de mudar... Por exemplo, eu cobraria menos... menos de mim e, principalmente, menos dos outros. Sei que dei uma "relaxada" nesse nó, mas ainda há muito o que desapertar e acho que nunca conseguirei fazer isso por completo. Talvez isso seja bom, talvez não... E quem sabe essa resposta?
Já que não existe possibilidade de mudar o que já passou, posso tentar mudar o que está por vir. Primeiro de tudo, vou colocar meu coração de férias... Aliás, não só o coração... Vou colocar meus ouvidos de férias também. Quero silêncio. O único grito que eu quero escutar é o meu... o grito que eu aprisiono em mim, que eu não deixo escapar. Por falar nisso, quando meus ouvidos (orelhas, na verdade) voltarem de férias, acho que quero quebrar o silêncio desse meu grito. Mas isso ainda é só um plano... pode não acontecer.
Pretendo, também, ficar de bem com Deus... aindei meio tristinha com Ele. Por quê? Porque sou idiota, certamente... Sei que o que me acontece é de minha inteira responsabilidade. Mas, às vezes, é duro ter que carregar sozinha o peso das coisas.
Que mais? Bem, 2009 vai ser um ano atípico... Estou cheia de planos! Vou viajar, conhecer lugares diferentes, pessoas diferentes, falar uma outra língua (a língua do amor... ah, o amor!). Pretendo estudar mais, me dedicar mais à carreira que eu pretendo seguir, que é a acadêmica. Pretendo entrar na academia - agora falo da de ginástica - (que piada! Já tentei isso tantas vezes... e sempre desisto), emagrecer um pouquinho mais, colocar um pouco mais de tensão em certos músculos e tirar a tensão de tantos outros! Perder a barriga (que difícil!) e não encontrá-la nunca mais (hahaha, praticamente impossível!)!
Quero entender que não sou o centro do universo, como, muitas vezes, gostaria. E quero ser feliz apesar disso. Mais do que sou hoje! Quero ter mais tempo com meus amigos. Quero ter mais tempo com minha família. Quero descobrir as palavras certas para dizer-lhes o quão especial eles são para mim.
Mas são todas coisas que eu pretendo. Não são promessas. Porque se eu prometer, vou me sentir na obrigação de cumprir... E eu não quero mais nenhuma obrigação além de me fazer feliz! Então, acho que 2009 será o ano do improviso, das decisões de última hora... Ou não. E, definitivamente, isso não me incomoda. Gosto do que é incerto, muito embora, por vezes, afirmo o contrário. Tout parait inconnu et je suis heureuse ainsi!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Crônica II

_ Alô!
_ Alô, Regina?
_ Isso! Quem está falando?
_ Não reconhece a minha voz?
_ É... Hum... Ah, sim, claro! (Essa mania de não querer decepcionar os outros). Como vai?
_ Eu estou bem, e você?
_ Melhor agora, falando com você! Quando tempo, não é? (Nossa! Mania maldita!)
_ Tempo? Tá brincando! Uma eternidade! Como vai a família?
_ Estão todos ótimos! E... e a sua?
_ Bem também! Só o Pedrinho que vai fazer recuperação nas férias, mas de resto tá tudo bem!
_ (Um nome a mais pra eu tentar descobrir com quem falo. Mas... Pedrinho? Quem é Pedrinho?) Pôxa! Que pena!
_ É sim... Mas agora ele aprende! Então, eu tô te ligando pra pedir a receita daquele bolo que você fez na última vez em que nos encontramos! A Sílvia tá doida querendo experimentar! Sabe como é... grávida não pode passar vontade!
_ (Bolo? Que bolo? Quem é Sílvia? Será que é a mãe do tal Pedrinho???) Ah, tá... Era bolo de quê mesmo?
_ Ah, Regina! Vai dizer que já esqueceu? Era aquele bolo, receita da sua avó!
_ (Puta que pariu! Que bolo é esse?) Nossa! Preciso procurar a receita... E tá uma bagunça, porque mudei de casa na semana passada e ainda não terminei de arrumar as coisas!
_ Ah é? Onde você tá morando agora?
_ No mesmo bairro... Quatro ruas abaixo da antiga casa.
_ Entendi... Tá morando sozinha? Ou conseguiu perdoar teu marido?
_ Perdoar? Perdoar por quê?
_ (Xiii... acho que falei demais) Ah, nada não!
_ Agora fale! O que você sabe que eu não sei?
_ Ele disse que ia te contar... Sobre a secretária dele. Eles tiveram um caso e ela está grávida.
_ (muda)
_ Alô, Regina? Tá aí ainda?
_ Sim... mas sem saber o que dizer! Espera um pouco! Ele tá chegando! Vou tirar essa história a limpo e já volto. Não desligue!
_ Tá!
(Passam-se 15 minutos. Nesse tempo, ouve-se discussão. Choro. Barulho da porta batendo.)
_ Alô (com a voz embargada).
_ Oi Regina! Tava preocupado! O que aconteceu?
_ Acabei de pôr o Alfredo pra fora de casa! Ele jurou inocência, mas eu não acreditei! Joguei todas as roupas dele pela janela e disse que nunca mais quero vê-lo!
_ Alfredo?
_ É... meu marido.
_ Mas seu marido não se chama Eduardo?
_ Não! Nunca fui casada com um Eduardo!
_ Ah, desculpe! Acho que liguei pra casa errada!
tu tu tu tu tu tu tu tu