segunda-feira, 5 de outubro de 2009

"Evelin no País do Sombrero" ou "Fazendo a lição de casa - 2"

Por razões que não cabem esclarecer aqui, dia 17 deste mês conhecerei uma partezinha do México. A viagem foi decidida meio que de supetão... Mas com tempo (muito mais que) suficiente para que eu planejasse tudo. Primeiro, o visto. Se comparado com o visto americano, quase não há burocracia para se tirar o mexicano. Na verdade, até 2005 não exigia-se visto para que os brasileiros entrassem lá. Mas, imagino, que com a grande quantidade de brasileiros que entrava de forma ilegal nos Estados Unidos via México, o visto passou a ser um pré-requisito para nossa entrada no "país do sombrero". Muito bem... bem-feito pra nós! Mas não encontrei qualquer dificuldade para conseguir a permissão para entrar no país. Aliás, foi muito mais simples do que imaginei. Preparei toda a papelada necessária e, chegando ao Consulado, fui atendida numa fila expressa - claro, eu já tinha o visto americano. Visto concedido em menos de meia hora. Facilidade e bom atendimento. Essa foi minha experiência no consulado mexicano (acho que eles deveriam ensinar bons modos ao pessoal do consulado americano...).
Do visto até a viagem há um hiato de dois meses e meio. E, neste interim, minha contagem regressiva...rs. Estou empolgadíssima com a viagem. Como acho que nunca estive antes. Ficarei na capital do país, a Ciudad de Mexico. Mas pouco sei sobre o local. Sei, por exemplo, que a cidade foi fundada pelos astecas, é a segunda cidade mais populosa do mundo (perdendo só para Tokio) e possui a quarta maior praça (conhecida por Zócalo, mas cujo nome oficial é Praça da Constituição) de onde se pode ver a Catedral Metropolitana, a maior catedral latino americana que levou 250 anos para ser construida, abrigando diversas riquezas do período Colonial.
Sei também que, distante 50 km da capital do país está Teotihuacan, a cidade dos Deuses, que é um sítio arqueológico fundado por volta do século I a.C. e que possui uma das maiores pirâmides do mundo, a pirâmide do Sol. Na verdade, Teotihuacán significa “local onde os homens se tornam deuses”.
Sobre a comida, não conheço mais que burritos, quesadillas, guacamole e os deliciosos pastéis (rs... bolos, em português) de tres leches e irresistible. Mas sei que a culinária mexicana é uma das mais ricas do mundo... e leva sempre muito chili (pimentas e pimentões).
Sobre a bebida, sei menos que muitos brasileiros. Nunca provei a famosa tequila. Mas sei que ela possui cerca de 38% de álcool em sua composição. Descobri essa semana que existe uma outra bebida, extraída da mesma planta de onde se extrai a tequila, chamada mezcal e cuja fama é de ser superior à tequila. O detalhe: dentro da garrafa dessa bebida, há uma LAGARTA. Argh!!! Segundo li, a lagarta é posta dentro da garrafa para provar que o mezcal tem concentração de álcool suficiente para preservá-la. Argh, argh, argh!!! hahaha.
Mas, pior que isso, foi descobrir que os mexicanos comem essas lagartas... E que um pratinho desse sofisticado inseto, acompanhado de guacamole, custa cerca de U$50,00. Acho que esse é um dinheiro que vou economizar...
México, aí vou eu...