Agora vinte e seis. Não mais vinte e cinco e nem ainda vinte e sete. Vinte e seis. E o que isso muda? Na prática, nada. Continuo cheia de acnes (que deveriam ter sido abandonadas na adolescência). Ao mesmo tempo, estou mais madura (mas isso não aconteceu de ontem para hoje).
Há quem diga que 26 está mais para 30 do que para 20. Pode ser (até acho que é mesmo), mas qual é o mal nisso? Não dizem que a vida começa aos 40? Falta muito ainda! Fazer um balanço dos meus 26 anos é impossível. Talvez eu pudesse eleger os últimos dez anos para comentar qualquer coisa... Ainda assim seria difícil. Eu deixaria escapar muita coisa. Então, não vou eleger um tempo certo. Elejo os momentos mais marcantes, os que fizeram de mim o que sou hoje - ou quase isso.
Há quem diga que 26 está mais para 30 do que para 20. Pode ser (até acho que é mesmo), mas qual é o mal nisso? Não dizem que a vida começa aos 40? Falta muito ainda! Fazer um balanço dos meus 26 anos é impossível. Talvez eu pudesse eleger os últimos dez anos para comentar qualquer coisa... Ainda assim seria difícil. Eu deixaria escapar muita coisa. Então, não vou eleger um tempo certo. Elejo os momentos mais marcantes, os que fizeram de mim o que sou hoje - ou quase isso.
Nasci num 25 de março de 1983. Era uma sexta-feira. Nasci às 20:50. Não fui uma bebê planejada. Mas, nem por isso, menos querida.
O evento mais antigo de que tenho lembrança foi a chegada da minha prima mais nova, Cássia. Lembro-me perfeitamente de minha mãe querendo pegá-la no dia em que ela veio do hospital. Eu olhava para cima, cheia de curiosidade querendo ver a neném. Eu contava com 3 anos. Era o início de uma grande amizade.
Lembro-me também de assistir desenhos na cama dos meus pais com as minhas irmãs e de como eu chorei na primeira vez em que vi "Patinho Feio". Minha mãe, naquele dia, ficou bravíssima achando que minhas irmãs tivessem feito qualquer coisa para que eu chorasse. Mas me lembro bem que o motivo do choro era a rejeição que o Patinho sofria.
E as viagens com a família? Sempre adorei! Lembro da vez em que fomos ao Paraná visitar os parentes e aproveitamos para irmos às Cataratas do Iguaçú. Eu tinha 5 anos na época. Mas algumas coisas eu me lembro com perfeição. Como, por exemplo, destruir os barrancos de plantação de arroz do tio Armindo porque eu teimava em escorregar alí com minhas irmãs. Ou do patinho que tinha na casa de uma das tias (que por sinal também tinha um bar com um balcão repleto de doces!).
Lembro do lugar que eu me sentava à mesa e do qual precisei ser removida porque sempre prendia o dedo entre a cadeira e a parede. Ou de quando ia comer alguma coisa e enfiava o alimento e os dedos na boca, ignorava o alimento e mordia os dedos... hahaha. Sempre chorava muito. Na época eu não achava isso engraçado.
Lembro quando entrei na escola. Lembro de muitos dos meus amigos. Aliás, lembro nome e sobrenome. Acho que, na época, não tinha muita coisa para ocupar a cabeça, então eu devia ficar decorando os nomes... não sei... Só sei que sei nome e sobrenome de gente que não vejo à muito tempo, que não sei o que fazem da vida...
Escrevendo isso agora, lembrei do primeiro presente que ganhei de dia dos namorados... Eu tinha 8 anos. Ganhei do Eduardo que estudava comigo na segunda série, mas ele não era o meu namorado. Ele me deu um cisne e um sapatinho de gesso, além de uma cartinha. Tenho tudo guardado até hoje. Ele deixou o pacote de presente escondido embaixo do meu caderno. Foi uma surpresa que, mesmo eu fingindo o contrário, adorei!
Lembro-me das paixonites do início de adolescência. Fortes, catastróficas e tremendamente passageiras. Que bom! Do primeiro beijo, do namoro que começou quando eu tinha 13 anos e terminou seis meses depois de eu completar 25.
E, nisso, dei um grande pulo no meu relato... só para dizer que tudo o que aconteceu foi muito importante para fazer de mim o que sou hoje, mas que a grande mudança aconteceu depois disso tudo. Não vou reescrever tudo o que me fez repensar a vida porque tudo isso já está escrito neste blog (minha válvula de escape), que começou junto com todas as reviravoltas.
Penso que basta dizer que estou a cada dia mais feliz! Mais madura, mais mulher, mais decidida e menos chata - acreditem, é verdade!!! As pequenas coisas se tornaram, de fato, pequenas e eu não dou mais importância a elas. Ou, no máximo, dou a importância que elas merecem. O que mais importa para mim, hoje, é a presença dos meus amigos (que estão mais numerosos a cada dia que passa) e da minha família. Valorizo cada minuto com eles.
Acho que, as vezes, é necessário parar e fazer esse movimento retroativo: revirar o baú das lembranças e jogar fora aquilo que não serve mais para, aí sim, seguir em frente. Tenho feito isso ha alguns meses. E estou com muito espaço no meu baú para os novos acontecimentos. Quais serão eles? Não faço a menor idéia e nem quero descobrir. Gosto do que eu não sei.
Agora vinte e seis. Ainda bem!
O evento mais antigo de que tenho lembrança foi a chegada da minha prima mais nova, Cássia. Lembro-me perfeitamente de minha mãe querendo pegá-la no dia em que ela veio do hospital. Eu olhava para cima, cheia de curiosidade querendo ver a neném. Eu contava com 3 anos. Era o início de uma grande amizade.
Lembro-me também de assistir desenhos na cama dos meus pais com as minhas irmãs e de como eu chorei na primeira vez em que vi "Patinho Feio". Minha mãe, naquele dia, ficou bravíssima achando que minhas irmãs tivessem feito qualquer coisa para que eu chorasse. Mas me lembro bem que o motivo do choro era a rejeição que o Patinho sofria.
E as viagens com a família? Sempre adorei! Lembro da vez em que fomos ao Paraná visitar os parentes e aproveitamos para irmos às Cataratas do Iguaçú. Eu tinha 5 anos na época. Mas algumas coisas eu me lembro com perfeição. Como, por exemplo, destruir os barrancos de plantação de arroz do tio Armindo porque eu teimava em escorregar alí com minhas irmãs. Ou do patinho que tinha na casa de uma das tias (que por sinal também tinha um bar com um balcão repleto de doces!).
Lembro do lugar que eu me sentava à mesa e do qual precisei ser removida porque sempre prendia o dedo entre a cadeira e a parede. Ou de quando ia comer alguma coisa e enfiava o alimento e os dedos na boca, ignorava o alimento e mordia os dedos... hahaha. Sempre chorava muito. Na época eu não achava isso engraçado.
Lembro quando entrei na escola. Lembro de muitos dos meus amigos. Aliás, lembro nome e sobrenome. Acho que, na época, não tinha muita coisa para ocupar a cabeça, então eu devia ficar decorando os nomes... não sei... Só sei que sei nome e sobrenome de gente que não vejo à muito tempo, que não sei o que fazem da vida...
Escrevendo isso agora, lembrei do primeiro presente que ganhei de dia dos namorados... Eu tinha 8 anos. Ganhei do Eduardo que estudava comigo na segunda série, mas ele não era o meu namorado. Ele me deu um cisne e um sapatinho de gesso, além de uma cartinha. Tenho tudo guardado até hoje. Ele deixou o pacote de presente escondido embaixo do meu caderno. Foi uma surpresa que, mesmo eu fingindo o contrário, adorei!
Lembro-me das paixonites do início de adolescência. Fortes, catastróficas e tremendamente passageiras. Que bom! Do primeiro beijo, do namoro que começou quando eu tinha 13 anos e terminou seis meses depois de eu completar 25.
E, nisso, dei um grande pulo no meu relato... só para dizer que tudo o que aconteceu foi muito importante para fazer de mim o que sou hoje, mas que a grande mudança aconteceu depois disso tudo. Não vou reescrever tudo o que me fez repensar a vida porque tudo isso já está escrito neste blog (minha válvula de escape), que começou junto com todas as reviravoltas.
Penso que basta dizer que estou a cada dia mais feliz! Mais madura, mais mulher, mais decidida e menos chata - acreditem, é verdade!!! As pequenas coisas se tornaram, de fato, pequenas e eu não dou mais importância a elas. Ou, no máximo, dou a importância que elas merecem. O que mais importa para mim, hoje, é a presença dos meus amigos (que estão mais numerosos a cada dia que passa) e da minha família. Valorizo cada minuto com eles.
Acho que, as vezes, é necessário parar e fazer esse movimento retroativo: revirar o baú das lembranças e jogar fora aquilo que não serve mais para, aí sim, seguir em frente. Tenho feito isso ha alguns meses. E estou com muito espaço no meu baú para os novos acontecimentos. Quais serão eles? Não faço a menor idéia e nem quero descobrir. Gosto do que eu não sei.
Agora vinte e seis. Ainda bem!